
EDP - Privatização
China apela à imparcialidade do governo português
China apela à imparcialidade do governo português

“O Governo chinês espera que na avaliação das propostas as autoridades portuguesas adiram aos princípios da economia de mercado” e “assegurem que o resultado desta transacção comercial não seja influenciada por factores externos”, disse o porta-voz do ministério chinês do Comércio, Shen Danyang.
Instado a comentar o alegado envolvimento do “governo de um certo país” no processo de privatização da EDP, Shen Danyang afirmou que o executivo chinês “encoraja” as suas empresas a internacionalizarem-se e apoia a candidatura da CTG à privatização da EDP, que qualifica como “uma actividade comercial”. O porta-voz não identificou o referido país.
A empresa alemã E-On e as brasileiras Eletrobraz e CEMIG também são candidatas à compra da participação de 21,35 do capital da EDP na posse do Estado português.
Além de “fortalecer a presença global” da CTG e “apoiar o desenvolvimento social e económico” de Portugal, a entrada daquela empresa chinesa na EDP “servirá também como um alicerce decisivo para a construção de uma relação económica mutuamente vantajosa entre a China e Portugal”, realçou o porta-voz do ministério chinês do Comércio.
Existem “factores externos”?
“O governo chinês espera que a selecção da proposta vencedora seja baseada nos princípios da abertura, justiça, imparcialidade, transparência e independência de modo a assegurar que o resultado desta transacção comercial não seja influenciado por factores externos”, acrescentou.
O prazo para a entrega das propostas para a compra das acções do Estado português na EDP terminou há cerca de uma semana e o resultado deverá ser anunciado no próximo dia 22.
Pelo que foi divulgado na imprensa de Lisboa, a empresa estatal chinesa CTG foi a que ofereceu o preço mais alto.
“Estou muito confiante. Penso que oferecemos o melhor preço, temos um plano industrial muito bom e também um programa de refinanciamento para o futuro desenvolvimento da EDP”, afirmou o presidente da CTG, Cao Guangjing.
Fundada em 1993, para construir e gerir o maior complexo hidro-eléctrico do mundo, a barragem das Três Gargantas, no rio Yangtze, a CTG é considerada uma das mais importantes empresas da China na área das energias renováveis e está envolvida em projectos hidro-eléctricos em 26 países.
in Hoje Macau - 20 de Dezembro de 2011
Instado a comentar o alegado envolvimento do “governo de um certo país” no processo de privatização da EDP, Shen Danyang afirmou que o executivo chinês “encoraja” as suas empresas a internacionalizarem-se e apoia a candidatura da CTG à privatização da EDP, que qualifica como “uma actividade comercial”. O porta-voz não identificou o referido país.
A empresa alemã E-On e as brasileiras Eletrobraz e CEMIG também são candidatas à compra da participação de 21,35 do capital da EDP na posse do Estado português.
Além de “fortalecer a presença global” da CTG e “apoiar o desenvolvimento social e económico” de Portugal, a entrada daquela empresa chinesa na EDP “servirá também como um alicerce decisivo para a construção de uma relação económica mutuamente vantajosa entre a China e Portugal”, realçou o porta-voz do ministério chinês do Comércio.
Existem “factores externos”?
“O governo chinês espera que a selecção da proposta vencedora seja baseada nos princípios da abertura, justiça, imparcialidade, transparência e independência de modo a assegurar que o resultado desta transacção comercial não seja influenciado por factores externos”, acrescentou.
O prazo para a entrega das propostas para a compra das acções do Estado português na EDP terminou há cerca de uma semana e o resultado deverá ser anunciado no próximo dia 22.
Pelo que foi divulgado na imprensa de Lisboa, a empresa estatal chinesa CTG foi a que ofereceu o preço mais alto.
“Estou muito confiante. Penso que oferecemos o melhor preço, temos um plano industrial muito bom e também um programa de refinanciamento para o futuro desenvolvimento da EDP”, afirmou o presidente da CTG, Cao Guangjing.
Fundada em 1993, para construir e gerir o maior complexo hidro-eléctrico do mundo, a barragem das Três Gargantas, no rio Yangtze, a CTG é considerada uma das mais importantes empresas da China na área das energias renováveis e está envolvida em projectos hidro-eléctricos em 26 países.
in Hoje Macau - 20 de Dezembro de 2011